Desculpe a todos os professores que não saibam disso e que, ou se iludem com os números e as palavras bonitas dos governantes, ou já se desiludiram totalmente.
Na verdade, a educação pública brasileira tem um objetivo claro. E não é aquele que está escrito nos projetos políticos pedagógicos, nem nos textos de políticas públicas, que diz que é a formação social e cidadã do indivíduo.
O Estado burguês, como gestor do sistema capitalista, impõe um objetivo claro. É de formar uma massa de mão-de-obra barata letrada que possa suprir as necessidades de força-de-trabalho no capitalismo, isto é, a escola (como os governos querem) é para formar "robôs". E o modelo de professor "ideal" do Estado é o programador de jovens. Tudo isso para manter o status quo do capitalismo e perpetuar uma sociedade injusta e da desigualdade social (da riqueza de alguns e da miséria de muitos).
E não pense que a escola particular foge desta situação. O projeto não pode ser claro mas tem um objetivo inserido: Formar uma classe dirigente intelectualmente e factualmente, sem contestação, igualmente solidária com o status quo e programadora de jovens. É só observar a realidade dentro das escolas.
O que nos resta agora?
Apesar de tudo, nos professores temos um papel social importante. Temos responsabilidades. Não podemos nos deixar transformar em parte desta engrenagem do sistema. O nosso papel é romper com isto. Nossa única alternativa é construirmos uma nova idéia de escola, de ensino. Construir o que Paulo Freire chamou de Educação Libertadora, que possa romper com nossas amarras e construirmos um futuro melhor, de esperança em uma sociedade justa e verdadeiramente igualitária, de irmãos trabalhadores.
Na verdade, a educação pública brasileira tem um objetivo claro. E não é aquele que está escrito nos projetos políticos pedagógicos, nem nos textos de políticas públicas, que diz que é a formação social e cidadã do indivíduo.
O Estado burguês, como gestor do sistema capitalista, impõe um objetivo claro. É de formar uma massa de mão-de-obra barata letrada que possa suprir as necessidades de força-de-trabalho no capitalismo, isto é, a escola (como os governos querem) é para formar "robôs". E o modelo de professor "ideal" do Estado é o programador de jovens. Tudo isso para manter o status quo do capitalismo e perpetuar uma sociedade injusta e da desigualdade social (da riqueza de alguns e da miséria de muitos).
E não pense que a escola particular foge desta situação. O projeto não pode ser claro mas tem um objetivo inserido: Formar uma classe dirigente intelectualmente e factualmente, sem contestação, igualmente solidária com o status quo e programadora de jovens. É só observar a realidade dentro das escolas.
O que nos resta agora?
Apesar de tudo, nos professores temos um papel social importante. Temos responsabilidades. Não podemos nos deixar transformar em parte desta engrenagem do sistema. O nosso papel é romper com isto. Nossa única alternativa é construirmos uma nova idéia de escola, de ensino. Construir o que Paulo Freire chamou de Educação Libertadora, que possa romper com nossas amarras e construirmos um futuro melhor, de esperança em uma sociedade justa e verdadeiramente igualitária, de irmãos trabalhadores.